Árias
Públicas é um projeto do Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz, de Florianópolis,
contemplado pela Fundação Nacional de Artes – FUNARTE no Edital
PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO)/2011.
Neste projeto, procura-se romper com o estigma da ópera enquanto arte elitista,
retomando suas origens de espetáculo popular, com
performance artística que mescla
ópera e teatro de rua realizada ao ar livre. Atuando
simultaneamente aos ruídos e
movimentação comuns ao espaço público, o projeto
provoca novo olhar da cidade
sobre a arte contemporânea e revela ser possível a
transversalidade das ações artística.
Com formato inédito na cidade, a performance
artística acontecerá de maneira
desavisada, surpreendendo os transeuntes da
Esquina Ponto Chic, espaço tradicional e
histórico da cidade. Com elenco
formado por dez cantores líricos, um pianista, e dançarinos
do Grupo Domínio
Corporal, Árias Públicas levará ao público espetáculo que mescla ópera,
teatro e dança, ao vivo.
Os
interpretes estarão confundidos junto às figuras cotidianas daquele espaço
público,
ocupando espaços na calçada, nas varandas e balcões. A performance
conta com a
interpretação de árias operísticas conhecidas do grande público,
como a Ária da Rainha
da Noite, da ópera A Flauta Mágica, de Mozart e Toreador,
da ópera Carmen, de Bizet,
e tem duração de 30 minutos.
Arias Públicas é dedicado à memória do amigo Sylvio mantovani que amava o teatro, a ópera
e a arquitetura.
O Dromedário Loquaz:
Em sua
trajetória o Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz realizou diversos
espetáculos
em espaços não convencionais da cidade de Florianópolis, explorando
especialmente a arquitetura de edificações tombadas pelo patrimônio Histórico,
a citar
entre outros, os espetáculos Curto
Circuito, encenado no prédio da Antiga Alfândega
em 1985, Agnus Dei, no Hall da antiga Faculdade
de Educação em 1995 e
Quinnipack – Mundos
de Vidro, na antiga fábrica de Bordados Hoepcke em 2005.
Com Árias
Públicas o grupo realiza incursão para o exterior da arquitetura da cidade,
explorando a potencialidade cênica de edifícios históricos através da
utilização de janelas,
balcões e outros elementos de fachadas, incluindo as
próprias vias públicas.
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